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MICROPINTURA AUTOMOTIVA COM AERóGRAFO
INTRODUÇÃO
A técnica de micropintura ainda é pouco conhecida pelo mercado nacional, mas pode ser uma boa opção para quem precisa fazer um pequeno reparo em seu veículo sem gastar muito e para aqueles que prezam por manter a originalidade do veículo.
Para apresentar essa técnica a STEULA criou esse pequeno manual. Com ele falaremos um pouco dos processos mais usados na micropintura, materiais e como os nossos aerógrafos podem te ajudar nesse trabalho.
Esperamos que a leitura desse manual possa ser de bastante utilidade para você e possa lhe trazer novos conhecimentos.
MICROPINTURA AUTOMOTIVA com AERÓGRAFO
Trata-se de uma técnica de restauração artesanal que corrige pequenas perfurações, riscos, arranhões, descascados ou batidas de pedra na lataria do automóvel. A aplicação desse método exige o máximo de cuidado e muita habilidade do pintor. As principais vantagens do método são:
• Custo reduzido da restauração;
• Conservação da originalidade da peça do veículo.
A micropintura representa uma grande oportunidade para as oficinas de reparação que desejam agregar novos serviços para aumentar o faturamento e atrair novos clientes.
A demanda para esse serviço vem aumentando consideravelmente no Brasil e há cada vez mais pessoas que procuram por esse tipo de serviço, não só pelas vantagens em termos de custo mas pelo fato de manter a originalidade do veículo, evitando desvalorizá-lo em uma futura troca, já que na micropintura o local reparado é restrito ao risco.
TÉCNICAS de MICROPINTURA
As técnicas de micropintura mais comuns são:
1) Micropintura tipo retoque tradicional
É feita com utilização de massa, lixas, tinta, verniz e polimento, como num processo de retoque tradicional.
2) Micropintura de preenchimento
Faz apenas o preenchimento do risco com a tinta na cor exata do veículo, utilizando um aerógrafo. Após essa etapa é feito um enceramento ou polimento para dar acabamento no processo.
1 - MICROPINTURA tipo RETOQUE TRADICIONAL
É um processo de um nível de dificuldade bem alto. Para se ter um resultado final satisfatório é necessária uma análise bem feita do serviço, equipamento adequado, materiais de boa qualidade e habilidades do profissional. Essa técnica relembra a técnica tradicional de reparação automotiva, porém é feita de forma bem mais localizada, afetando uma área mínima em torno da área avariada.
A) MATERIAIS ESSENCIAIS PARA o TRABALHO
• Tinta Automotiva;
• Aerógrafo de dupla ação para aplicação de tinta automotiva;
• Verniz Poliuretano bi-componente;
• Aerógrafo de dupla ação para aplicação de verniz;
• Lixas 600, 800 e 1200;
• Desengraxante;
• Massa acrílica para pequenos reparos;
• Pano de microfibra;
• Fita crepe;
• Papel para mascaramento;
• Diversos tacos para lixamento;
• Massas e líquidos polidores para o acabamento.
B) PRINCIPAIS ETAPAS do PROCESSO
• Isole a área a ser reparada com fita crepe;
• Lixar a área com lixa 600, 800;
• Aplique a massa acrílica de pequenos reparos;
• Faça o lixamento da massa com as lixas 600, 800 e se necessário a 1200;
• Utilize o aerógrafo de pintura para pintar a superfície já preparada;
• Em seguida utilize o aerógrafo de envernizamento para aplicação do verniz sobre a área pintada;
• Aguarde o tempo necessário e faça o polimento.
2 - MICROPINTURA de PREENCHIMENTO
Nesta técnica o profissional faz o enchimento do risco ou arranhado com tinta na cor do veículo com o uso de um aerógrafo. Ele vai aplicando camadas de tintas até chegar no nivelamento da superfície da peça e, para finalizar o trabalho, é feito enceramento ou polimento. Com o uso desta técnica praticamente nenhuma área em torno do risco é retrabalhada.
Atenção: Esse processo não é indicado para veículos de cores claras pois cores claras são mais difíceis de se disfarçar tornando assim o processo menos eficiente.
A) MATERIAIS ESSENCIAIS PARA o TRABALHO
• Tinta automotiva;
• Aerógrafo de dupla ação para aplicação de tinta automotiva;
• Desengraxante;
• Pano de microfibra;
• Fita crepe;
• Papel para mascaramento;
• Cera ou polidores.
Para esta técnica convém utilizar um aerógrafo de caneca lateral para facilitar a visualização da pintura. Com este modelo o risco a ser pintado fica no campo de visão do pintor.
B) PRINCIPAIS ETAPAS do PROCESSO
• Fazer o polimento da área a fim de limpar o local
• Utilize uma pequena ferramenta pontiaguda ou outro objeto como, por exemplo, uma lamina para barbear, para limpar e aprofundar o risco, de modo que a tinta possa preencher o buraco de maneira uniforme.
• Preencha o risco com quantas demãos forem necessárias, aguardando a secagem entre elas até que a tinta aplicada nivele com a tinta original do veículo.
• Faça o enceramento da área reparada ou um leve polimento para um melhor acabamento do processo.
OBSERVAÇÕES iMPORTANTES
→ OS “EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL” (EPIs) SÃO INDISPENSÁVEIS EM SERVIÇOS DE REPARAÇÃO AUTOMOTIVA.
→ AS DICAS E PROCESSOS AQUI DESCRITOS NÃO SUBSTITUEM O ACOMPANHAMENTO DE UM PROFISSIONAL DE CADA ÁREA E AS RECOMENDAÇÕES DOS FABRICANTES DE TINTAS, MATERIAIS E FERRAMENTAS UTILIZADAS.
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